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Nasci em Portugal, Lisboa, por volta de 1524, no século XVI;
Nasci numa família pobre, mas pertencia à nobreza;
Aprecio literatura grega e latina;
Conheci igualmente autores estrangeiros admirados e lidos no meu tempo: Ariosto e Petrarca;
Apreciei particularmente os sonetos de Petrarca;
Para além da leitura, ocupo o meu tempo em distracções próprias de jovens: namoriscar as cachopas;
Nem sempre fui muito bem comportado e vi-me envolvido em brigas;
Estive preso por diversas vezes;
Frequentei os serões da corte, dediquei muitos versos às damas que mais tarde foram publicados com o título de “Lírica”;
Não tive só amigos, ganhei inimigos;
Fui soldado, profissão própria da nobreza;
Combati os mouros no Norte de África;
Fiquei ferido e perdi para sempre um dos meus olhos;
Algumas donzelas gozam comigo e chamam-me “Cara sem olhos”;
Eu vingava-me delas, escrevendo versos e até fazendo humor da minha própria infelicidade;
Tempos depois fui enviado para a Índia;
Senti um enorme prazer em repetir a viagem que Vasco da Gama fizera pela primeira vez em 1498;
Gostei de conhecer a costa africana, o Oceano Atlântico e também o Índico;
Eram viagens difíceis, mas gostei muito de conhecer novos céus, novos climas, novos usos e costumes, novas formas de arte e mulheres lindíssimas como a Bárbara e Dinamene;
Sobre a primeira escrevi:
“Aquela cativa
Que me tem cativo
Porque nela vivo
Já não quero que viva”
[Desenho de Pedro Bastos e texto de Gabrielle Santos]
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