[Autoria de Edmilson Curado Ribeiro]
quarta-feira, 10 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Camões - apresentação do autor
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx1eWwJSQp1ISl6myvnVKnpKLE-z3rP_tOt-cQI0ED5fhmzP27S9MpkjsBumq2q1iaYtcjSth_oJMuhcCFruWQD1xAsXzP0yb2pox35t4b9Pc3Ef7IglwC3y_pucAcnQJxKVahmnfEU3c/s320/camoes01.jpg)
Nasci em Portugal, Lisboa, por volta de 1524, no século XVI;
Nasci numa família pobre, mas pertencia à nobreza;
Aprecio literatura grega e latina;
Conheci igualmente autores estrangeiros admirados e lidos no meu tempo: Ariosto e Petrarca;
Apreciei particularmente os sonetos de Petrarca;
Para além da leitura, ocupo o meu tempo em distracções próprias de jovens: namoriscar as cachopas;
Nem sempre fui muito bem comportado e vi-me envolvido em brigas;
Estive preso por diversas vezes;
Frequentei os serões da corte, dediquei muitos versos às damas que mais tarde foram publicados com o título de “Lírica”;
Não tive só amigos, ganhei inimigos;
Fui soldado, profissão própria da nobreza;
Combati os mouros no Norte de África;
Fiquei ferido e perdi para sempre um dos meus olhos;
Algumas donzelas gozam comigo e chamam-me “Cara sem olhos”;
Eu vingava-me delas, escrevendo versos e até fazendo humor da minha própria infelicidade;
Tempos depois fui enviado para a Índia;
Senti um enorme prazer em repetir a viagem que Vasco da Gama fizera pela primeira vez em 1498;
Gostei de conhecer a costa africana, o Oceano Atlântico e também o Índico;
Eram viagens difíceis, mas gostei muito de conhecer novos céus, novos climas, novos usos e costumes, novas formas de arte e mulheres lindíssimas como a Bárbara e Dinamene;
Sobre a primeira escrevi:
“Aquela cativa
Que me tem cativo
Porque nela vivo
Já não quero que viva”
[Desenho de Pedro Bastos e texto de Gabrielle Santos]
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Visita ao Lar de Idosos
A ideia surgiu, quando planeávamos os temas de trabalho para o ano lectivo, no âmbito da Formação Cívica. A Educação para a Sexualidade, Visita ao lar, Toxicodependência foram alguns dos temas propostos. Mas, desde cedo, toda a turma mostrou grande interesse pelo segundo. Pusemos então mãos à obra, formando grupos, com o objectivo de cada um desenvolver, com o máximo de empenho possível, as suas tarefas: dança, fantoches, teatro, prendas, recitação de poemas e cantos. Durante os ensaios a azáfama era visível, todos tentávamos dar o nosso melhor. Depois de quase dois meses de preparação, chegou o grande dia. Todos estávamos nervosos.
No dia, às duas horas, já estávamos todos à entrada da escola preparados para ir com a professora Eugénia Silva, que foi a organizadora desta grande iniciativa. À ida, havia um nervoso miudinho em todas as conversas. À chegada, o nosso público já aguardava com grande expectativa e entusiasmo. E assim começou o espectáculo com a representação da peça de teatro criada pelo colega Edmilson Ribeiro; muitos elementos da turma transformaram-se em actores. A peça designada “ Vai chamar pai a outro!!” retratava um casal pobre, cuja esposa queria muito ter um filho adoptivo. O marido era um pouco casmurro.
Foi um teatro muito apelativo, expressivo e cómico. Logo a seguir, passou – se à actuação do grupo de dança. A coreografia foi inventada por elementos da turma, tendo sido muito animada. Com todos os intervenientes felizes, o espectáculo prosseguiu com a recitação dos poemas da autoria da colega Lúcia Figueiredo. O tão “aguardado espectáculo” finalizou com duas canções cantadas por todos os elementos da turma: “Passarinhos a bailar”, e “A todos um Bom Natal”.
Depois de muitas palmas, terminou o espectáculo, que, por sua vez, correu muito bem, possibilitando tanto aos idosos como ao 8º A uma tarde diferente e gratificante.
[Trabalho realizado por Rafaela Carolina Fonseca]
No dia, às duas horas, já estávamos todos à entrada da escola preparados para ir com a professora Eugénia Silva, que foi a organizadora desta grande iniciativa. À ida, havia um nervoso miudinho em todas as conversas. À chegada, o nosso público já aguardava com grande expectativa e entusiasmo. E assim começou o espectáculo com a representação da peça de teatro criada pelo colega Edmilson Ribeiro; muitos elementos da turma transformaram-se em actores. A peça designada “ Vai chamar pai a outro!!” retratava um casal pobre, cuja esposa queria muito ter um filho adoptivo. O marido era um pouco casmurro.
Foi um teatro muito apelativo, expressivo e cómico. Logo a seguir, passou – se à actuação do grupo de dança. A coreografia foi inventada por elementos da turma, tendo sido muito animada. Com todos os intervenientes felizes, o espectáculo prosseguiu com a recitação dos poemas da autoria da colega Lúcia Figueiredo. O tão “aguardado espectáculo” finalizou com duas canções cantadas por todos os elementos da turma: “Passarinhos a bailar”, e “A todos um Bom Natal”.
Depois de muitas palmas, terminou o espectáculo, que, por sua vez, correu muito bem, possibilitando tanto aos idosos como ao 8º A uma tarde diferente e gratificante.
[Trabalho realizado por Rafaela Carolina Fonseca]
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
DUARTE E BRÁS FERREIRA
[RECRIAÇÃO:«Falar Verdade A Mentir», de Almeida Garrett]
ACTIVIDADE: Cena em que entre Duarte e Brás Ferreira
ACTO I
Sala de visitas da casa de Brás Ferreira.
CENA I
PERSONAGENS: Duarte, Brás Ferreira, Joaquina, Joaquim.
DUARTE – Meu tio, que saudades, pois já lá vão alguns meses.
BRÁS FERREIRA – Não me venhas com “graxas”, e vai directo ao assunto que te trouxe cá.
DUARTE (convicto) – Ora, aqui vai.
BRÁS FERREIRA – Estou à espera (com uma cara de desconfiado).
DUARTE – Meu adorado tio, venho pedir-lhe autorização para levar a sua filha Amália a dar um belo passeio pela cidade de Lisboa.
BRÁS FERREIRA (áspero) – Os dois sozinhos? Estás louco!
DUARTE – Joaquina pode vir connosco, ou então o meu criado acompanha-nos.
BRÁS FERREIRA- E onde está ele agora?
DUARTE- Neste momento, está na cozinha com a Joaquina.
BRÁS FERREIRA- Pois, chama-o!
DUARTE- Com certeza. Joaquim, chegue cá se faz favor!
JOAQUIM- Diga, meu senhor.
DUARTE-O meu sogro queria falar consigo.
BRÁS FERREIRA – Joaquim, não se importa de acompanhar a minha filha Amália e o Duarte num passeio?
JOAQUIM (aparte) -Eles têm medo de ir sozinhos. – Claro que não me importo… é esse o meu trabalho.
BRÁS FERREIRA – Joaquina, Joaquina.
JOAQUINA – Senhor!
BRÁS FERREIRA – Vá buscar Amália e diga-lhe que se prepare, pois vai dar um passeio com o Duarte e a Joaquina vai acompanhá-los.
JOAQUINA (obediente) – Sim, senhor.
DUARTE (animado) – Óptimo, Joaquim, prepare a carruagem.
JOAQUIM – Já está, senhor.
DUARTE (resoluto) – Então, vai! (caminhando para a porta) Não demoremos que a menina Amália e a sua criada, a Joaquina, já devem estar à nossa espera.
JOAQUIM (eufórico, esfregando as mãos de contente) - Eu e a minha Joaquina finalmente sós. Não tardará muito, terei a minha amada nos meus braços!
ACTIVIDADE: Cena em que entre Duarte e Brás Ferreira
ACTO I
Sala de visitas da casa de Brás Ferreira.
CENA I
PERSONAGENS: Duarte, Brás Ferreira, Joaquina, Joaquim.
DUARTE – Meu tio, que saudades, pois já lá vão alguns meses.
BRÁS FERREIRA – Não me venhas com “graxas”, e vai directo ao assunto que te trouxe cá.
DUARTE (convicto) – Ora, aqui vai.
BRÁS FERREIRA – Estou à espera (com uma cara de desconfiado).
DUARTE – Meu adorado tio, venho pedir-lhe autorização para levar a sua filha Amália a dar um belo passeio pela cidade de Lisboa.
BRÁS FERREIRA (áspero) – Os dois sozinhos? Estás louco!
DUARTE – Joaquina pode vir connosco, ou então o meu criado acompanha-nos.
BRÁS FERREIRA- E onde está ele agora?
DUARTE- Neste momento, está na cozinha com a Joaquina.
BRÁS FERREIRA- Pois, chama-o!
DUARTE- Com certeza. Joaquim, chegue cá se faz favor!
JOAQUIM- Diga, meu senhor.
DUARTE-O meu sogro queria falar consigo.
BRÁS FERREIRA – Joaquim, não se importa de acompanhar a minha filha Amália e o Duarte num passeio?
JOAQUIM (aparte) -Eles têm medo de ir sozinhos. – Claro que não me importo… é esse o meu trabalho.
BRÁS FERREIRA – Joaquina, Joaquina.
JOAQUINA – Senhor!
BRÁS FERREIRA – Vá buscar Amália e diga-lhe que se prepare, pois vai dar um passeio com o Duarte e a Joaquina vai acompanhá-los.
JOAQUINA (obediente) – Sim, senhor.
DUARTE (animado) – Óptimo, Joaquim, prepare a carruagem.
JOAQUIM – Já está, senhor.
DUARTE (resoluto) – Então, vai! (caminhando para a porta) Não demoremos que a menina Amália e a sua criada, a Joaquina, já devem estar à nossa espera.
JOAQUIM (eufórico, esfregando as mãos de contente) - Eu e a minha Joaquina finalmente sós. Não tardará muito, terei a minha amada nos meus braços!
[Edmilson e Francisco, 8º A]
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